28 de março de 2011

Castrações suspensas em Santos por falta de material.

Situação complicada em Santos, a Prefeitura suspendeu as castrações de animais na cidade por falta de material...

Será que alguma empresa da região poderia se responsabilizar por isso? Castração é a única maneira de diminuir a quantidade de animais abandonados, sofrendo nas ruas... não se pode admitir que animais fiquem sem castração por falta de material cirúrgico...

Isso não pode ficar assim...

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Por falta de material para a realização de cirúrgias, castração de cães e gatos está suspensa

Patrícia Fagueiro


Créditos: Fernanda Luz
Quem pretende solicitar à Prefeitura a castração de cão ou gato tem que esperar até abril para que a cirurgia ocorra. Esse tipo de procedimento cirúrgico, realizado pela Coordenadoria de Proteção à Vida Animal (Coprovida), está suspenso.

Há cerca de três semanas, a presidente da Oscip SOS Animais de Rua, Luciene Borges Neves, recebeu, extra-oficialmente, as primeiras informações sobre a paralisação. O motivo seria a falta de material para a cirurgia.

Ela enviou uma lista à Coprovida, em 1º de março, com nomes de moradores do bairro São Manoel, cujos bichos de estimação – ao todo 38 – precisam ser castrados. A lista foi formulada na 21ª Ação Social Comunitária de Atendimento Médico Veterinário, iniciativa realizada em 27 de fevereiro em parceria com o Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte).

Desde 2008, a SOS Animais de Rua encaminha animais para castração pública. De acordo com Luciene , a Prefeitura não lhe informou o motivo da paralisação.
“A reprodução dos animais dos moradores de palafitas representa um problema de meio ambiente e de saúde animal e pública”, diz Luciene.

A vice-presidente do Movimento de Apoio aos Protetores de Animais e da Natureza (Mapan), Márcia Lenah, ouviu durante uma feira de adoção de animais que uma pessoa não conseguiu agendar castração por meio da Coprovida e que o número de procedimentos cirúrgicos teria diminuído.

“Conversei com os responsáveis da coordenadoria e me disseram que deu uma diminuída por falta de utensílios usados na castração”, comenta Márcia.

Ela complementa que, na opinião das protetoras, para resolver o problema da grande quantidade de animais abandonados, as cidades da região teriam de se organizar de forma a realizar mil castrações ao mês, cada uma.

A castração controla a população de animais que vivem nas ruas e prot ege a saúde deles, ao diminuir as chances de desenvolver tumores de mama, ovário e útero, nas fêmeas, e de testículo e próstata, nos machos.

A reportagem de A Tribuna tentou marcar a castração de um cão pelo Coprovida. Não foi possível. O funcionário pediu para retornar a ligação no final do mês e agendar a cirurgia para o meio de abril. Questionado se havia algum problema, ele disse “de instrumentação”.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Prefeitura de Santos informou que as cirurgias de cães e gatos foram suspensas por um mês para a compra de 30 novos jogos instrumentais. “O processo de esterelização dos instrumentos leva mais de uma hora, o que atrasava a realização das 30 cirurgias agendadas diariamente”.

De acordo com a Prefeitura, a meta para este ano é passar de 300 castrações mensais para 400 e que, para isso, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente está contratando dois auxiliares. O atendimen to normal, segundo a assessoria, será retomado em abril.

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