22 de julho de 2010

Lixo é uma das causas da morte de pinguins no litoral de SP.

Que tristeza... mais de 500 animais encontrados mortos... e o lixo é uma das causas...

Que absurdo!!

O ser humano preciso aprender tanta coisa ainda... a começar pela educação.

Bate uma sensação de desânimo ao ler esse tipo de notícia... dá a impressão que não tem mais jeito mesmo.

Pobres animais.

Jana


Veterinários diagnosticam lixo como uma das causas da morte de pinguins no litoral de SP
Veterinários do Aquário Municipal de Santos (litoral de São Paulo) diagnosticaram que a ingestão de lixo foi uma das causas da morte de alguns dos 566 animais marinhos encontrados mortos no litoral de São Paulo entre sexta-feira (16) e domingo (18).

Ibama aponta 530 pinguins mortos no litoral de SP;

Os pesquisadores fizeram autópsia em 15 pinguins e uma tartaruga-verde e detectaram a ingestão de lixo, desequilíbrio energético, parasitas e uma doença pulmonar causada por fungo.

Segundo a assessoria da Prefeitura de Santos, já foram recolhidos na praia da Gaivota, em Praia Grande (Baixada Santista), 533 pinguins, 28 tartarugas e cinco golfinhos mortos desde o dia 6 de julho. Uma tartaruga-de-pente encontrada viva está sendo tratada no Aquário.

De acordo com a veterinária Cristiane Lassálvia, é comum o aparecimento de pinguins nesta época do ano, que fogem do inverno na Patagônia. O desequilíbrio energético, que debilitou os animais e facilitou o surgimento de doenças parasitárias, decorreu da falta de alimento adequado para a espécie.

"Na Patagônia, eles consomem anchoítas, que formam enormes cardumes, com centenas de milhares de peixes. Mas no litoral brasileiro encontram sardinhas, bem mais ágeis que as anchoítas, em cardumes menores e mais espalhados", afirmou a veterinária.

Com menos alimento e mais desgaste físico para garantir a sobrevivência, os animais apresentaram desequilíbrio energético, o que facilitou a presença de parasitas e fungos. "Cerca de 60% dos animais debilitados morrem nas primeiras 48 horas", afirmou o veterinário Gustavo Dutra, que explicou que o mar agitado também contribuiu. Ele acredita que os animais trazidos pela ressaca em avançado estágio de decomposição morreram em alto mar e serviram de alimento para outras espécies marinhas.

Outros animais recolhidos em Bertioga, Itanhaém e Peruíbe --também na Baixada Santista (SP)-- foram resgatados pelo Cram (Centro de Reabilitação de Animais Marinhos), que também faz necropsias para investigar as mortes.
Localizada na ilha dos Arvoredos, no Guarujá, a entidade é parceira do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

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