22 de março de 2010

The Cove - documentário denúncia massacre de golfinhos.

“O sorriso do golfinho é a maior ilusão da natureza.”

Ric O’Barry, sobre a aparência destes mamíferos marinhos, implicando na prisão de milhares para shows ao redor do mundo.
A saga dos mamíferos marinhos também foi destaque na mídia após a morte da treinadora do SeaWorld por uma baleia orca. Isso é entretenimento?

The Cove

Os mamíferos marinhos, como golfinhos e baleias ganharam destaque na mídia nos últimos dias. A morte da treinadora Dawn Brancheau pela orca Tillikum no conhecido SeaWorld (EUA), só reafirma o que a proteção animal sempre alertou: o uso de animais para o entretenimento humano é cruel, além de um mau exemplo para as futuras gerações.

Por isso o documentário “The Cove”, premiado com o Oscar, não poderia ser mais atual. Profissionais de peso e ambientalistas trabalharam intensamente para driblar a forte segurança dos pescadores da baía japonesa, Taiji e mostrar ao mundo o terror que acontece por lá. Os defensores do massacre alegam que se trata de uma tradição cultural. Seja qual for o argumento, dezenas de animais são capturados para serem usados em shows pela indústria do entretenimento e 23 mil golfinhos são mortos anualmente na “baia da vergonha”.

Quem encabeça o time de protetores é Ric O’Barry, ex-treinador que ficou famoso por trabalhar com os golfinhos da série Flipper – um passado que não é motivo de orgulho para ele, após perder um animal durante as filmagens, começou a se dedicar a luta contra o confinamento destes animais.



Caso SeaWorld


Após o trágico episódio chegou-se a especular se o famoso parque pararia ou não com as apresentações. Lamentavelmente, a direção do SeaWorld (complexo turístico dos mesmos donos da Universal) manteve os “shows”, e a única coisa que mudou foi o medo dos treinadores, que não nadam mais com as baleias, não usam cabelos soltos, não tocam as suas bocas, mas não desistem de explorá-las.

A orca envolvida na morte da treinadora tem um histórico sofrido, o SeaWorld é o segundo lugar em que vive confinada. Em 1991 após afogar o treinador no Canadá, foi vendida para o parque americano. Chamada de Tillikum (amigo na língua dos índios chinook), não encontrou nos homens, uma atitude que possa ser considerada amigável.

A expectativa da proteção animal é que o público que mantém essa indústria do entretenimento perceba o mal que estão gerando. “Que os homens se desprendam do sentimento de posse e os deixem livres”, espera Marco Ciampi, presidente da ARCA Brasil.


Ric O’Barry com o Flipper no helicóptero e depois, prestes a ganhar a imensidão do mar, em Laguna (SC).

Em 1993, a ARCA Brasil participou do processo de reabilitação e devolução ao habitat natural do golfinho Flipper, último animal desta espécie em cativeiro no Brasil. Na época, Ric O'Barry dirigia o projeto. A ação marcou o nascimento da ARCA - que há 17 vem trabalhando para construir um mundo mais justo para homens e animais.

“O Brasil deu um exemplo ao mundo de que animais são protegidos por leis. Em termos de golfinhos livres de cativeiro, estamos à frente de muitos países desenvolvidos, inclusive e principalmente os EUA“, afirma Marco Ciampi, presidente da ARCA Brasil.

Fonte: Arca Brasil

http://www.arcabrasil.org.br/index.htm

2 comentários:

Miss Pity disse...

Oi flor...
gostaria de te propor uma parceria com meu blog.
Também tenho um blog sobre animais, e a cada novo amigo que encontramos aki na net nosso trabalho se amplia e se intensifica...
Então gostaria de te convidar para visitar meu cantinho e sempre estarei aqui presente no teu.
Vou te seguir e te colocar na minha listinha de blogs...
Obrigada.
beijosss

Anônimo disse...

Ai Jana, já tinha visto algo sobre este documentário, mas me emocionei com este post. Cada vez mais estou ficando com coração de pudim, por um lado é bom, mas por outro sofro tanto em saber de notícias tão tristes, né? Vc já foi no Aquário de SP lá no Ipiranga, pois é todo mundo que fala que vai eu faço campanha contra, pois é muito triste a nova ala dos mamíferos, os macaquinhos presos num lugar tão artificial, a foca sozinha que às vezes faz um som sofrido... o peixe-boi com arranhs nas costas... ah... que tristeza deixar os bichinhos lá... Por mim não volto lá mesmo e nem incentivo a pagarem para verem aquilo.
Como no caso de serem contra o aquário de MG, será que podemos fazer algo tb?

Bjos floridos e que Deus te ilumine e proteja sempre